29 agosto, 2011

Correr na batida perfeita

Você está correndo e o percebe que percurso começa a ficar difícil. Você se questiona se vai conseguir completar a corrida/o treino. Sente o cansaço nas pernas e o ritmo diminui. Até que AQUELA música toca no seu MP4. A partir dali tudo parece fazer sentido novamente. Você é tomado por uma sensação de bem estar, confiança e alegria. E a linha de chegada parece estar logo ali. É assim que eu me sinto quando saio com meu aparelho MP4 nos treinos.
Há quem diga e comprove em pesquisas que correr sem música melhora sua performance. Mas na verdade, a fórmula do bom desempenho está em cada um. Eu sou movida a música e digo que não só nas corridas. Pra mim, é como um acessório do corpo. Acordo e já vou ligando o som. Correr na batida da música é um estímulo a mais.
Para quem tem suas dúvidas, indico um treino sem compromisso. Coloque o seu som preferido e liberte-se!

Quer saber mais, leia uma reportagem especial da Revista Runners sobre o assunto:

http://runnersworld.abril.com.br/materias/musica/index2.shtml

27 agosto, 2011

Free run

Sempre soube do bem que a corrida pode proporcionar na vida de uma pessoa. A sensação pós treino é única. Você praticamente se sente um super herói, com super poderes. Acho que todo mundo deveria dar uma corrida de vinte, trinta minutos para sentir isto: a endorfina.
Descobri que melhor que isso é correr sem nenhuma pressão. Correr sem pensar em tempo, em marcas, apenas sentindo o vento a cada passada, a respiração e o visual a sua volta. Fiz um treino ontem tão descompromissada que me rendeu um retorno maravilhoso: o maior longão até hoje. E incrível, cheguei muito bem. Fiquei tão contente, que poderia reunir adeptos para prática da corrida com meu depoimento.
Por conta disso, decidi ser uma "free run". Continuar participando das minhas provas preferidas, mas sem o compromisso de tempos e recordes. Acho que tomei uma decisão acertada. Vou participar da Track Field Run Series e da Corrida pela paz no trânsito. Tenho certeza que serão excelentes provas.

25 agosto, 2011

Lesões esportivas


Que atire o primeiro tênis quem nunca sentiu uma fisgada, uma dor na canela ou no joelho praticando alguma atividade física. Recentemente, venho sentindo um leve incômodo na canela. Coisa rápida, depois de cinco, seis minutos correndo, o mal-estar passa.Pensando nisso, decidi procurar algo sobre traumas no esporte. Veja o artigo do especialista em fisioterapia esportiva pela Sonafe (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva), David Homsi.

As lesões em traumatologia desportiva revestem, basicamente, dois aspectos distintos e diferentes. De um lado, os acidentes traumáticos, resultantes da velocidade, dos movimentos forçados e dos choques. Do outro, os pequenos traumatismos, ligados à repetição exaustiva dos gestos, levando ao desgaste prematuro das articulações.

Prevenção das lesões desportivas

As lesões desportivas podem ser atenuadas ou prevenidas, se para tanto forem respeitadas as regras da prudência, que limitam a competição violenta, originando lesões graves. Consideram-se, neste caso, as fraturas-luxações, os traumatismos cranianos com perda de conhecimento, as contusões abdominais ou renais, ou as lesões da coluna vertebral.

O segundo tipo de acidentes pode ser prevenido pela utilização de material adequado, seja por uma preparação física adaptada à modalidade praticada.

Entorses – o que são e quais as mais comuns?


As entorses são lesões mais frequentes da prática desportiva, principalmente as que se verificam no tornozelo (tibiotársica). A entorse é uma lesão dos ligamentos, desde um ligeiro estiramento nas formas mais simples, até a rotura em situações graves.

A seguir à entorse da Tibiotársica, a mais comum é a do joelho e, neste caso, a questão que mais importa esclarecer é se os ligamentos cruzados foram ou não afetados, uma vez que a estabilidade desta articulação depende fundamentalmente da sua integridade.

Luxações e redução articular


As luxações definem-se pela perda de relação anatômica entre as superfícies articulares. É assim que um osso, ao estar “encaixado” numa articulação, pode, por um esforço violento, “sair do lugar”.

Tendões, para que servem?

Os tendões unem os músculos aos ossos. As roturas dos tendões são poucos frequentes, estando os mesmos mais predispostos aos processos inflamatórios (tendinites). Podem existir roturas como o tendão de Aquiles (no calcanhar) ou haver arrancamentos tendinosos, em que se verifica uma desinserção do tendão do osso, nomeadamente ao nível dos dedos da mão, podendo exigir um tratamento cirúrgico.

Lesões musculares, que frequência?

Representam as lesões mais frequentes da prática desportiva. Podem variar de uma simples distensão até as roturas completas, dando lugar a hematomas que por vezes necessitam ser drenados.

22 agosto, 2011

Atitude Desportiva

Assistindo a transmissão da Meia Maratona do Rio neste domingo, tive a felicidade de comprovar uma atitude desportiva elogiável entre os atletas de elite.
Entre as três corredoras finalistas, a brasileira Cruz Nonata caiu ao chão junto da italiana Nadia Ejjafini. Elas corriam lado a lado, até que no final da praia de Copacabana, próximo ao Leme, Nadia tropeçou e Cruz Nonata, que vinha logo atrás, também caiu. Elegantemente, a queniada Eunice Kirwa praticamente parou e aguardou a recuperação das concorrentes para seguir seu ritmo.
Foi uma atitude tão bacana e que realmente merece destaque. Sabemos que na corrida, muitos de nós, faz da competição um momento de alegria entre amigos e um momento de consagração dos treinos. Mas para elite, que sobrevive dos tempos e principalmente dos resultados, agir com tanto respeito prova profissionalismo e caráter.

18 agosto, 2011

Benefícios da esteira


Correr na rua difere de correr na esteira em muitos aspectos. O principal deles é que na rua precisamos empurrar o chão para vencer a inércia e a resistência do ar, enquanto na esteira a máquina move-se sob os nossos pés.

Uma boa dica para minimizar as diferenças biomecânicas entre rua e esteira é correr com a esteira a 1% de inclinação. Este ajuste praticamente iguala o custo energético da corrida em esteira com a da rua.

Outra dica interessante é não ficar totalmente dependente da esteira e realizar os treinos mais longos na rua, pois desta forma você não estará sobrecarregando a musculatura. A mecânica de movimento na esteira não muda, pois não temos curvas, pisos irregulares e diferentes como na rua.

Benefícios da esteira
- tente esquecer os preconceitos e aproveite ao máximo as vantagens de uma esteira. Para os iniciantes a esteira proporciona um ambiente seguro e controlado. Para quem está voltando aos treinos é ótima após uma lesão ou ganho exagerado de peso.

Geralmente ela oferece menos impacto que a rua diminuindo o risco de lesão. Uma das dificuldades para quem corre é determinar o ritmo certo para cada distância e principalmente manter-se nele. A esteira, além de desenvolver a noção de ritmo, estimula o corredor a sincronizar braços e pernas distribuindo as passadas de maneira uniforme. Outra vantagem importante é que na esteira fica mais fácil corrigir erros de postura através de um espelho.
E para mim a maior vantagem é que não tem tempo ruim: sem vento sul, sem chuva ou neve!!

17 agosto, 2011

Metas para setembro

O ser humano é movido a desafios. Para nós corredores, planejar metas gera muita motivação. Ter objetivos torna os treinos mais interessantes e faz com que, pouco a pouco, conseguimos ampliar nossos próprios limites. Para quem está começando, completar 5 Km já é uma conquista; para aqueles que praticam a atividade com regularidade, a meta pode ser correr os 10 Km. Até mesmo uma boa caminhada é um grande desafio para quem pretende abandonar o sedentarismo e se alinhar ao pelotão da saúde.

Participar de provas, além de ser um fator de motivação, é uma oportunidade para estar ao lado dos amigos. Agora não tem mais desculpas, seja você iniciante ou um corredor veterano se prepare, pois três bons eventos vão agitar os "corredores" de Floripa.


04/9/2011 - Corrida Rústica da Primavera
Distância: 5K e 10K

11/9/2011 - Track&Field Run Series | Shopping Iguatemi Florianópolis
Distância: 5K e 10K

18/9/2011 - Corrida pela Paz no Trânsito
Distância: 5K, 10K e 21K


Não perca esta oportunidade, convide os amigos, familiares e faça um programa diferente que poderá mantê-lo motivado para sempre no esporte.

16 agosto, 2011

Dicas - Cuidados Pré-corrida


Dicas para corrida nunca são demais. Sempre tem uma que a gente lê e passa adiante. Achei estas e repasso a vocês. Se aplica antes de uma prova ou mesmo antes de um treino chave para competição.

SEM NOVIDADES

De travesseiro a uniforme novo, de xampu a barras energéticas, nunca experimente nada às vésperas da corrida. Toda e qualquer experiência, seja de que natureza for, deve ser feita fora dessas ocasiões. Evite também fazê-las em um dia de treino importante. Em se tratando de alimentação, como o organismo necessita de um tempo hábil para responder, a prudência recomenda que também não se façam experiências nos dias que antecedem a prova.


PARA EVITAR BOLHAS

Mesmo que não o façam parar, bolhas são um inferno. Complicam a vida de qualquer corredor. Provocadas pelo calor gerado do atrito, a melhor forma de evitá-las é lubrificando as partes que se tocam. É aí que a vaselina entra em cena. No caso dos pés, experimente passar Vickvaporub. Além de lubrificar, a cânfora e o mentol dão uma agradável sensação de frescor. Mas atenção: passe pouca quantidade e espalhe muito bem. Seja que lubrificante for, se lubrificar demais a meia acaba deslizando e sendo engolida pelo tênis.

TÊNIS MAIOR

Corredores de longa distância costumam usar tênis sempre um ou até dois pontos acima. Existe lógica nisso. É que durante a corrida os pés se dilatam pelo aumento do fluxo sanguíneo. No entanto, como muito folgados os tênis também causam problemas, o ideal é comprá-los sempre à tarde, quando seus pés já estarão naturalmente inchados. Assim fica mais fácil calcular a folga sem exagero. Não se esqueça de experimentá-los com as meias que costuma correr.

UNHAS DOS PÉS

Nas corridas, principalmente quando há descidas fortes, se as unhas dos pés não estiverem bem aparadinhas é problema na certa. Pressionadas contra a parte interna do bico do tênis, além do desconforto que provocam, elas podem lhe tirar facilmente da prova. Procure manter as unhas dos pés cortadas sempre bem rente, principalmente as do dedão. E como há o risco de você se ferir ao cortá-las, evite fazer isso na semana da prova.

Mike Rogers caí no doping

O velocista norte-americano Mike Rogers acusou consumo de uma substância estimulante num controle antidoping e poderá ter hipotecado a sua participação nos Mundiais, que arrancam no final deste mês, na Coreia do Sul.

O resultado positivo foi confirmado pelo agente do atleta, Tony Campbell, que explicou que o Rogers "cometeu um erro na Itália, quando saiu para tomar um Red Bull e tomou uma dessas bebidas energéticas que contêm estimulantes".

Rogers, de 26 anos e com um recorde pessoal nos 100 metros de 9,85 segundos, era um dos favoritos nas provas de 100 metros e na dos 4x100 nos Mundiais de Daegu.

Fonte: http://record.pt/712179

13 agosto, 2011

Minha Revista


Há algumas semanas postei aqui a promoção de aniversário da O2, onde nós mortais podíamos inserir uma foto pessoal vinculada a corrida na capa da edição número 100 da revista. Pois então, ontem recebi em casa a minha edição personalizada da Revista O2. Ficou muito legal mesmo. Usei a imagem da minha chegada na Meia Maratona de Floripa deste ano. A ideia da editora é elogiável. Valeu cada centavo. Uma oportunidade dessa não tem preço...

08 agosto, 2011

Condicionamento físico

A disciplina ao treinar é fundamental para quem quer colher resultados. O comprometimento com o treino é o mais importante. Além disso, estabelecer metas pode dar um ânimo para buscar o seu objetivo. No início do ano, naquele clima de festas, cometi o deslize de baixar a série de treinos e até trocar a corrida por uma atividade cross-training (bike).
Isso me rendeu a perda de condicionamento físico. Todo gás que eu vinha tendo até dezembro de 2010 caiu por terra em uma mês de folga. Felizmente pude reverter este quadro com treinamento de resistência e força. Percebi com certeza neste final de semana quando fiz um treino de competição. Corri abaixo do meu pace habitual e cheguei sem fadiga. Nem precisa dizer o quanto fiquei animada...

Os benefícios do condicionamento físico:
*diminui o risco do aparecimento de lesões;
*diminui o tempo de reabilitação após uma lesão;
*mantém o aprendizado de tarefas motoras adquiridas.

Um bom programa de condicionamento físico deve incluir os seguintes itens:
1. Aquecimento: prepara o sistema cardiovascular para o exercício.
2. Alongamento: para assegurar a amplitude articular máxima.
3. Exercícios de força.
4. Treinamento de resistência.
5. Atividades específicas do esporte: para automatizar as tarefas motoras específicas de cada esporte
6. Desaquecimento.
7. Técnicas de relaxamento: para recuperação da fadiga e redução do estresse.

Este programa deverá ser subdividido em fases: macrociclo, mesociclo e microciclo, para que haja um melhor planejamento.

Zé Corrida


O MUNDO CORRIDA está selecionando atletas amadores para dar suporte em seus treinamentos visando melhorar o seu bem-estar de um modo duradouro e estável. Para isso eles darão assessoria esportiva, suplementos nutricionais, materiais de corrida, avaliação nutricional, avaliação física e avaliação médica.
Para participar desta seletiva, você precisa enviar uma frase usando o hashtag #queroserozecorrida seguindo o @zecorrida pelo twitter iou pelo facebook: facebook.com/mundocorrida. Se a sua frase for escolhida, você ganha todo este apoio por um ano.
Para saber mais, consulte o regulamento no site www.zecorrida.com.br

04 agosto, 2011

Alimentação pós-treino



Após o exercício exaustivo, deve-se preocupar tanto com a recuperação do esportista, como com o preparo para uma nova sessão.

Recomenda-se a ingestão de carboidratos, para a reposição do glicogênio muscular, e de proteínas, para o reparo das microlesões musculares decorrentes da prática esportiva, ou seja, a ressíntese proteica que resulta no ganho de massa muscular. A proporção deve ser de duas a três porções de carboidrato para uma de proteína; esses alimentos devem ser consumidos o quanto antes. A Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva (2009) recomenda a ingestão de carboidratos simples entre 0,7 e 1,5g/kg de peso corporal no período de quatro horas pós-treino ou prova, o que é suficiente para a ressíntese plena do glicogênio muscular. Ou quando não houver tempo hábil para esta reposição, incluir uma refeição com mais de 30 gramas de carboidratos e no mínimo 10 gramas de proteína para o estímulo da síntese proteica.

No período pós-exercício, o atleta deve continuar ingerindo líquidos para compensar as perdas adicionais de água pela diurese e sudorese.

Alimentos fonte de carboidratos: pães, batatas, macarrão, arroz, barras e bebidas energéticas, mel, frutas frescas e secas.

Alimentos fonte de proteínas: leite e derivados, frango, peixes, ovos, barras de proteína.

Fonte: Dra. Tânia Rodrigues é nutricionista, especialista em Fisiologia do Exercício (UNIFESP), sócia/diretora da RGNutri Consultoria em Nutrição – São Paulo e nutricionista do Clube BM&F.
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