26 junho, 2014

É de bike que eu vou


Ontem recebi uma big power notícia da minha fisioterapeuta. Ganhei a liberação para pedalar nos dias alternados da fisio. Sendo assim, vou 'andar' de bike nas terças, quintas e sábados ou domingos. Claro, que num compasso turtle e de início por uns 20 a 30 minutos. Mas quem liga??!!!

Só de saber que vou sentir a brisa, o frio, o vento batendo no rosto já está valendo. Pra quem está se afogando, jacaré é tronco. Quero mais é endorfinar. Sentir o gás, saber que o corpo está em movimento. Quero viver!! I need it. (olha o exagero, kkkkk)

Hoje, como prometi aos amigos do twitter, saí pedalar. Estava frio, ventando e chovendo. Pra que melhor?!! Bora sentir a vida dentro de mim. Foi uma delícia. Comecei com vinte minutos, mas a sensação foi de quem pedalou bem mais. Preciso dizer que cheguei feliz em casa? Eu estou que nem criança em último dia de aula. Iupiiiiii

Forte abraço e bons km's!!!

24 junho, 2014

Festa Verde-amarela


Se me perguntassem ao acordar como seria meu dia, eu não teria a resposta. Nem imaginaria tamanha emoção e felicidade que me reservava esta segunda-feira. O dia amanheceu com um sol tímido e aos poucos o dia foi firmando. 

Nesta segunda completei mais um inverno de vida. Como era dia de jogo do Brasil pela Copa do Mundo, não deu para não entrar no clima. A festa foi verde-amarela. Diferente dos outros anos, que calcei o tênis e fiz um treino comemorativo, neste, devido a lesão, a festa foi em casa. Nem por isso a alegria deixou de reinar. Recebi tanta mensagem de amigos, que pude sentí-los todos comigo. 

Muito obrigada pelos votos de aniversário, pela amizade, o carinho e tamanha alegria. Cada um de vocês é responsável pelo dia incrível que tive. Me considero uma pessoa de sorte por ter amigos. Vocês são maravilhosos. Muito obrigada!!

18 junho, 2014

Espremendo os limões


Eu confesso que achei que seria mais difícil. Que o período afastada dos treinos renderia tristeza, aumento de peso e decepção. Não que não tenha sentido todos estes efeitos nesse mais de um mês parada. Mas, confesso que estou conseguindo levar numa boa.

Tenho uma filosofia que prega "Pensamento positivo atrai coisa boa". E se for para estar parada que seja para aproveitar este momento da melhor maneira possível. Seja com a família, com a dog ou sozinha. O importante é achar alternativas que preencham o coração com mais alegria e paixão, uma vez que a corrida está um pouco de lado.

Pensando nisso, voltei firme para "fábrica do scrap". Aquela coisa de mil caixas, latas, papéis e recortes pela mesa, sala e enfim casa. Montei um "LO" (como se diz para os entendidos, eu sou beeeem principiante. Arrisco com que tenho.) sobre a minha participação na meia de Buenos Aires. Pra ver como fazia tempo que eu não me jogava na arte dos papéis. kkk

Agora é assim, cada dia espremendo um limão. #HoradaLimonada

Porque relembrar é viver (...)

Forte abraço e bons treinos!!!

13 junho, 2014

Liga o Play

Setlist Correndo de bem com a vida

Volta e meia posto aqui uma "música corrida" pra galera que curte correr com turbo nos ouvidos. Pra quem está acostumado a correr com fone, sabe como é legal variar as músicas. Com isso, recebo alguns emails com pedidos de mais e mais dicas. Pensando nisso, resolvi montar um set especial para aquecer os treinos neste Outono/Inverno. Aliás, chamo minhas playlist's de acordo com as estações do ano. É o tempo limite para não enjoar das músicas e curtir a melodia a cada passada. 

Home - Edward Sharpe and The Magnetic Zeros
Welcome home - Radical Face
Young blood - The Naked & Famous
The Perfect Life - Moby feat. Wayne Coyne
Madness - Muse
Youth - Daughter
Little Lion Man - Mumford and Sons 
I Love It - Icona Pop feat. Charli XCX
Hey Brother - Avicii
Look Right Through - Storm Queen
Wind Improvisation - Bodean Mix
Radioactive - Imagine Dragons
Open Your Eyes - Snow Patrol
Got the Life - Korn
Counting Stars - OneRepublic


Agora é só ligar o Play e correr muito.
Bons treinos!!!

10 junho, 2014

Eu e os "Homens da Montanha"

Divulgação: History

"Eles são homens que ainda hoje vivem da caça para sustentar suas famílias. Sua sobrevivência se baseia na utilização de técnicas antigas, aperfeiçoadas durante centenas de anos. Do Appalachia às Montanhas Rochosas e até o Alasca, esta série acompanha os HOMENS DA MONTANHA em sua corrida contra o inverno, lutando para garantir o seu sustento e ter o dinheiro necessário para atravessar os meses mais frios do ano". Essa é resenha do programa Homens da Montanha, do History Channel.

Um dos episódios apresentados ontem mostrou Andy tendo que percorrer 6 km sozinho, na escuridão e clima gélido do Alasca. A recomendação de seu tutor Marty era que não deixasse que a mente o sabotasse e em hipótese alguma perdesse a calma. O rapaz precisava verificar as armadilhas de caça e se manter atento aos imprevistos. Quando Marty mencionou que Andy precisava estar sozinho, que só assim ele aprenderia a lição, eu tomei aquilo pra mim.

Esse pensamento já passou pela minha cabeça antes. Na verdade, eu senti isso na pele lá pelo Km 17 da Meia Maratona de Buenos Aires. Eu me dei conta que para ser um desafio de verdade, eu só descobria isso sozinha. Só quem percorre pela primeira vez uma meia maratona, maratona ou ultra, sabe o fantasma que é.

O corpo já está anestesiado do cansaço. Você sabe que falta pouco, mas que ainda falta chão para percorrer. O que conta nessa hora é a calma e a tranquilidade em superar este desafio. Quando se está sozinho fazendo uma prova dessas (pode ser uma estreia na prova de 5k e 10k também, lógico) o fantasma acaba sendo você mesmo. Afinal, você treinou para isso. Sabe que vai vencer, só precisa realmente crer.

Por essas, que toda vez que lembro da minha estreia em terra estrangeira, sozinha, naquele sol de morrer, eu me sinto que nem um "Homem da Montanha". Não tinha como não ter sido assim. A dificuldade somou sim ao desafio, mas parece que a conquista foi ainda maior.

Para quem se interessou pelo programa, o History exibe todas as segundas-feiras, às 22 horas. Confira alguns videos no link acima.

Forte abraço e bons treinos!!

04 junho, 2014

Como tratar a Pubalgia

Imagem: O2 por minuto

Não era novidade a dor na virilha. Na verdade, era o sinal que a coisa não estava indo bem. O excesso de carga dos treinos me rendeu a tal Pubalgia. A minha sorte é que no primeiro grito de dor, eu resolvi parar. E segundo a opinião médica e também da minha fisioterapeuta, foi isso que garantiu que a lesão estivesse num grau leve.

A dor no púbis é como uma dor aguda, uma hérnia. É triste e dá um desânimo. Por isso, decidi parar de contar os dias sem corrida (pelo menos aqui publicamente, hehe). O que me anima é que estou firme nas sessões de fisioterapia e em breve estarei de volta nas pistas. Resolvi fazer um post explicando sobre o assunto.

PUBALGIA, e agora?

A Pubalgia é uma inflamação na região do púbis  (o osso que se localiza no final do músculo do abdômen, sob a região genital). Ela é muito frequente entre corredores, jogadores de tênis e futebol. Quando um grupo muscular está muito mais forte que o outro, a diferença de forças gera um desgaste local, podendo ocasionar uma inflamação e, consequentemente, ficar estabelecido o quadro clínico de: dor na região do púbis. Outro fator que leva a pubalgia é o uso de tênis inadequado ou excesso de treino.



O desconforto no local pode ser sentido em movimentos simples, como levantar e sentar, virar o quadril de maneira abrupta, subir e descer escadas e até mesmo caminhando. O tratamento deve ser acompanhado com um profissional, podendo ser um ortopedista esportivo ou um fisioterapeuta. O primeiro passo será a realização de um exame de imagem (ultrassom ou ressonância) para avaliar a sua situação pessoal.

Para entender os tipos lesões, aconselho a leitura deste post da Clínica de Fisioterapia Optima, de São Paulo. Em resumo, o fisioterapeuta Claudio Rubens explica que existem quatro subtipos de pubalgia:

.Osteíte Púbica:
É um processo degenerativo da Sínfise Púbica, que ocorre devido ao stress de um lado da articulação “raspar” contra o outro. Na Osteíta Púbica se observa, nos exames de imagem, edema ósseo ao redor da sínfise púbica e outras alterações ósseas, que indicam uma degeneração local.

 .Lesão dos Adutores no ponto de fixação:
Pode ser uma Tendinopatia dos Adutores (especialmente do Adutor Longo), Estiramentos no Tendão, Estiramentos do músculo Adutor, Entesites (lesão na transição entre tendão e osso. 

 .Lesão do Reto Abdominal no ponto de fixação:
As mesmas condições que afetam os músculos adutores podem afetar o músculo Reto Abdominal em seu ponto de fixação.

 .Lesões da Aponeurose Comum do Músculo Adutor Longo com Reto Abdominal:
A Aponeurose é um tecido fascial que é formado por fibras que saem do tendão desses músculos na região do púbis. Essas fibras se combinam, dando origem à Aponeurose, um tecido que funciona como uma ponte de ligação entre esses dois tendões.  Essa combinação faz com que lesões que afetem o tendão do músculo reto abdominal tenham influência no tendão dos Adutores, e vice-versa. Acredita-se que muitos casos de Pubalgia tenham origem em rupturas dessa Aponeurose.

O Tratamento

Além do tratamento médico, o corredor terá que se submeter a fisioterapia e sessões de gelo (crioterapia). O objetivo será diminuir a dor e a inflamação, aumentar a resistência do tendão, restabelecer o equilíbrio muscular, melhorar a estabilidade do quadril e da coluna.

Tive que tomar anti-inflamatório por seis dias e usar gelo todos os dias. Assim que a dor crônica sumiu, eu iniciei as sessões de fisioterapia. Neste momento, o tratamento tem sido feito com eletroestimulação, que visa analgesia e fortalecimento muscular. Além disso tem sido feita aplicação de ultrassom com gel e cremes, que promove a vasodilatação pré capilar eliminando algumas substâncias inflamatórias dos tendões.

O próximo passo serão os exercícios específicos para fortalecer e tonificar a musculatura. Eles visam o reequilíbrio muscular e principalmente a tolerância dos músculos ao esforços, acompanhado de uma série de alongamentos e finalizando com os trabalhos proprioceptivos que caracterizam-se pelo gesto esportivo realizado repetitivamente até que a resposta traga a estabilidade apropriada para corrida.

Sessão de eletroestimulação (tonus)

Confesso que me sinto que nem aqueles jogadores de futebol, nas salas de departamento médico. Mil fios e eu ali deitada na maca. O que me deixa feliz mesmo é que estou em tratamento e tenho todo apoio da família, do treinador e dos amigos. Isso me enche de força e coragem. Valeu, gente!!

Forte abraço e bons treinos!!

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