Ontem, aproveitei a temperatura agradável e fui dar um treino à noite. Saí já era passado da casa das oito, quase horário da novela. Queria ter estreado meu manguito, mas ainda não está frio suficiente (Floripa está com famoso "veranico de maio").
Logo, no primeiro quilômetro cruzei com um corredor. Pensei, "esse pessoal tem mesmo disciplina" - principalmente depois de um dia de trabalho. Para minha surpresa, este foi o único corredor que vi. Depois, só passei por mulheres. Isso mesmo. E foram muitas. Tinha de todos os tipos, aquelas que passam trotando, as que passam em dupla, que correm ouvindo música, que disparam (que pace é esse?!!). Aquela que parece sua prima, sua tia e até sua vó. De todas as idades.
Então lembrei do que a Juliana Dias (corredora do blog Correr Vicia) me contou. O número de concluintes na Meia Maratona de Nova Iorque este ano foi superior no feminino do que no masculino. Aliás, nas provas lá fora isso não é mais novidade. Na prova da Disney do ano passado mais de 56% do total de participantes eram mulheres.
Aqui (Brasil), o crescimento das corridas de rua continua acelerado e apresenta expressivo aumento na participação das mulheres. Segundo levantamento do Departamento de Corridas de Rua da Federação Paulista de Atletismo (FPA), nos últimos 5 anos o número de mulheres participantes de eventos do gênero subiu 101,86%, de 69.070 em 2007 para 139.427 em 2011. Os números são divulgados anualmente.
Seja de maneira amadora ou competindo em provas oficiais, pela saúde, pelos benefícios sociais ou estéticos, o que se sabe é que as mulheres
estão correndo. Me desculpem os homens, mas a corrida é delas.
Adoro que estamos dominando! As garotas fazem a prova mais bonita e divertida. ;)
ResponderExcluirAqui em Curitiba, no local em que corro (Parque Barigui), a maioria absoluta ainda é de homens. Mas no grupo de corrida do qual faço parte (Pais e Mães do Colégio Positivo Júnior) sou o único homem além do treinador. Todas as outras 20 e tantas participantes são corredoras.
ResponderExcluirOlá, Juliana e Adolfo Neto.
ExcluirSei que a realidade no Brasil ainda não é como nos "states", mas acredito sim que os números vão apontar para o crescimento de short-saias nas ruas. A mulher tem mais vaidade (acho!) e pela estética faz muita coisa.
Abraços, Helena.