02 outubro, 2015

Fundista agora?


Adoro escrever no blog em dias de treino. Parece que a endorfina da corrida se traduz em post. A cabeça fica a milhão. Mil assuntos e sensações. Como se eu estivesse num "divã da corrida". Emoção a flor da pele. Total.

Em setembro, completei seis anos de corrida de rua. É engraçado como há alguns anos eu não me imaginava correndo 10 km. Nem passava pela minha cabeça uma ideia dessa. Levou bastante tempo para que eu me sentisse capaz de ultrapassar essa barreira. Talvez pelo medo ou pelo fato de ter quebrado na distância.

Atualmente, meus treinos estão divididos em fartlek, contínuo moderado e longão. Porém, às vezes me animo e faço um contínuo a mais. Ligo o garmin e saio correndo. Tudo muito gostoso. Nessas, os treinos tem saído na casa dos 11 km aos 15 km. 

Durante o treino fico me perguntando, se com tempo, meus treinos longos não vão bater os 21 km. Doidura sair pra treinar num sábado e perceber que fez uma meia maratona. Coisa de fundista (free run, eu acrescentaria). Ressalto que não sou fonte de exemplo pra ninguém, heim. 

No entanto, depois de ler o livro do Drauzio Varella (Correr), vi que qualquer um pode fazer uma maratona. Basta treinar e ser psicologicamente apto. Afinal tem que ter cabeça pra coisa. Percebi também que, nessa coisa de correr livre, gostei de fazer rodagens maiores. Cabeça de corredor tem certas manias.

Não sei onde tudo isso vai me levar, mas estou gostando de como as coisas vão seguindo. 

Forte abraço e bons treinos!

8 comentários:

  1. Interessante sua reflexão, Helena! Legal quando a gente corre seguindo o fluxo, sem tantas cobranças (no meu caso, a corrida entra como um prazer na vida). Isso faz com que a evolução nas distâncias passe a ser uma coisa natural e sem tanto sofrimento. Parabéns pelo texto!
    Abraços
    Carolina Belo
    www.viajarcorrendo.com.br

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    1. Oi Carolina
      Depois que decidi que a corrida seria mais que um esporte, mas um estilo de vida, tudo ficou diferente. E mais fácil. Ser free run me faz bem mais feliz. Viva a Corrida!
      beijo e bons kms!

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  2. vai pra cima. Dói, mas é uma meditação e tanto... Uma amiga minha conta um treino que fez de 21 como uma Meia não oficial... tadinha. Fiz tantas meias assim treinando para duas maratonas e a Wings for Life desse ano. Esse lance de free run pega, vc vai ver. beijos e bons treinos.

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    1. Ser free run foi uma decisão bem acertiva. Estou contente com a nova fase. Sem pensar muito, o resultado vem.
      abraço e bons kms!

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  3. Oi Helena,
    eu adoro os longões, às vezes na véspera de um fico meio tensa, apreensiva, com medo de não conseguir, mas ao longo do teino eu me sinto super bem, endorfinada.
    Ainda estou criando coragem para correr uma maratona, mas uma coisa é certa, o livro do Dr Drauzio nos faz ter mais vontade de enfrentar os 42km.
    Grande beijo,
    Dani.

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    1. Dani, tenho curtido correr, correr e correr. Como não tenho uma prova-alvo, saio para fazer os longões e adapto de acordo com a disposição do dia. Mais freerun impossível. Não imagino encarando a maratona, mas sei que conseguiria fazê-la. Trabalhar a mente já é um primeiro passo, não é mesmo?
      beijo giga

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  4. Sua reflexão é a tendência natural na vida do corredor(a).

    A medida que o tempo passa, o corpo vai se ajustando à atividade física, diga-se "agressão física", com isto, vai sendo construída toda uma base "física, orgânica e psicológica".

    Daí, a recomendação que sempre faço aos iniciantes, no sentido de conter o ímpeto de sair correndo em desabalada carreira, pois ao contrário do que muitos imaginam, há um processo crescente.

    Quanto ao seu modelo e volume de treinos atuais; faço das suas, minhas palavras: "se não há motivos para tanta performance, vamos na segurança, otimizando a saúde".

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    1. Dionísio,
      Também acredito que cheguei num estágio mais maduro da corrida de rua. Passada a fase do "oba oba", a poeira se abaixa e vê-se o que realmente interessa. Estou amando esse momento. Valeu pelas palavras. abs

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Um Abraço e bons treinos.
Helena Clebsch Vidal

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